Reunião entre Ministra e Directores da região de Lisboa
Ordem de trabalhos:
1. Opções estratégicas
2. Programa educação 2015
3. Metas de Aprendizagem
4. Formação contínua
5. Avaliação docente
6. Reorganização da rede escolar
7. Processos de aquisição de bens e serviços
8. Organização do Ano Lectivo
1. Opções estratégicas
2. Programa educação 2015
3. Metas de Aprendizagem
4. Formação contínua
5. Avaliação docente
6. Reorganização da rede escolar
7. Processos de aquisição de bens e serviços
8. Organização do Ano Lectivo
No 1º ponto, propaganda sobre o pisa e um relembrar que da verba gasta na Educação apenas 10% são para despesas de funcionamento, sendo o restante alocado ao pagamento de vencimentos. Nas despesas de funcionamento é impossível cortar e que temos que olhar para os Recursos Humanos. O que está em causa é um efectivo aproveitamento das horas que se gastam na educação. A hora custa dinheiro, então temos que nos debruçar nas horas que os docentes passam sem dar aulas. O que está em causa é a componente não lectiva.
Ponto 2, mais propaganda ao programa 2015 que nem as direcções das escolas ainda perceberam, mas que cerca de 80% já estabeleceram as suas metas. É um programa espectacular, mas que ninguém sabe o que se vai fazer para que funcione, apenas existem objectivos a atingir não existem metodologias nem ferramentas para que sejam atingidos. Mas até Espanha está entusiasmada com este programa.
Ponto 3, toda a gente sabe que as metas vão ser testadas este ano, foram escolhidos 6 agrupamentos onde se vai fazer a sua validação e após essa fase irão sofrer as reformulações que a equipa ache necessárias.
Ponto 4, Mais propaganda ao excelente trabalho desenvolvido pela DGRHE relativamente à formação de Directores e à formação que se vai iniciar para formar formadores de formadores de relatores.
Ponto 5, Fomos informados que todos os Agrupamentos presentes estavam a desenvolver o processo de avaliação com normalidade (ninguém se pronunciou) e foram apresentados os seguintes números:
104.106 professores do quadro
34.361 professores contratados
34.361 professores contratados
Professores que pediram aulas assistidas – 40,8%
Relatores – 19.2%
Nº médio de docentes a avaliar por cada relator – 5.2
Nº médio de aulas a assistir por cada relator – 4,2
Relatores – 19.2%
Nº médio de docentes a avaliar por cada relator – 5.2
Nº médio de aulas a assistir por cada relator – 4,2
Ponto 6, Vão continuar a ser fechadas as escolas com menos de 21 alunos. e vão continuar a ser criados novos mega-agrupamentos. Em 2010 foram criados 84 não existe um número previsto para este ano.
Ponto 7, O Ministério das Finanças manda que as compras nas escolas sejam feitas através de central de compras e com a utilização de plataformas. Como as Direcções são burras, o mesmo ministério vai dar umas formações.
Ponto 8, A senhora ministra diz a seguinte frase:” É dificil as pessoas compreenderem que o tempo do 79 não seja considerado tempo efectivo de trabalho”A confusão instalou-se, o verniz estala e a senhora lá reformula dizendo que dantes não era mas que agora sim era tempo efectivo de trabalho.
Fomos informados que semanalmente são gastos 2 milhões de horas referentes ao 79 e à componente de trabalho de escolas, e que essas horas são pagas e custam muito dinheiro. Temos que encarar estas horas como um recurso (o verniz volta a estalar).
Dos créditos dados às escolas, apenas o crédito para o desporto escolar vai ser regulamentado por despacho, os restantes (incluindo o PTE) tem que vir do 79 e do trabalho de escola.
O crédito que vai ser atribuído às escolas vai ser reduzido em média a metade. É um desafio para todos os directores mas a senhora ministra lembrou que este é só mais um para os directores. Foi feita uma proposta, que se iniciava com a atribuição mínima de 8 horas de crédito, esta proposta não foi aceite e o ME abriu os cordões à bolsa e a tabela inicia-se agora com um mínimo de 10 horas e um máximo de 88 a ser atribuídas como crédito de escola.
Esta alteração, vai custar 5 milhões de euros ao ME, se se gasta aqui tem que se cortar em algum lado (não foi dito onde).Seguiu-se um animado momento de questões, alguns directores falaram dos colegas de EVT, ao qual foi respondido mais uma vez que o ME considera que um professor é suficiente para leccionar a disciplina (não foi dito o que vai acontecer aos que sobram, apenas que ficam na escola a desempenhar outras funções o senhor Trocado ainda disse, com o microfone desligado, que podiam assegurar o PTE). O estudo acompanhado vai ser alocado à componente lectiva ou não lectiva, ao qual foi respondido que vai ser sempre alocado à componente lectiva e deve ser leccionado por professor de português ou matemática.Uma directora manifestou-se dizendo que se as coisas continuam assim provavelmente não terá condições para continuar, ao que o senhor Trocado encolheu os ombros. Vários directores questionam porque é que o ensino nocturno desapareceu dos despachos dos adjuntos e da remuneração dos directores e suas equipas (não se obteve qualquer resposta).
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